A condenação!

Publicado: 27 de agosto de 2008 em Desabafos, Dia a dia, Emoções e sentimentos
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O que me resta fazer quando penso, penso e não chego a conclusão alguma, eis a questão. Como disse Descartes, penso, logo existo. Existir e pensar o que seriam essas palavras distorcidas e desnudas em minha linguagem. O meu existir é a tentativa de entendimento do meu “eu” com a realização miníma do meu desejo. A questão é: O que desejo? O desejo oprimido entra em contato com a consciencia e traz a tona uma explicação para o bravo momento catastrófico, sim catastrófico; pois´o desejo é apenas desejo, depois de conquistado não é nem isso; não sei se é bom ou ruim, mas demorará para ele se transformar em nada. O que eu queria mesmo, era mata-lo! Mudaria as experiências que tive, elas estão me condenando. Me condenando a tortura do passado. A dor. O que era simples para mim, agora é o mais complicado. Talvez o passado não tenha influência nas contingências criadas no presente, mas para que eu o relembrei. A dor de antes é parecida com a de agora, mas em um envolvimento diferente, mas a dúvida é a mesma. Ver o mundo em terceira pessoa nos mostra coisas que não queriamos estar vendo, ouvindo, analisando.

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